Foi realizado um estudo de caso com 2 mulheres na fase do Climatério com 50 e 48 anos respectivamente, não praticantes do Método Pilates, sendo paciente 1 praticante de caminhada 4x/semana e paciente 2 sedentária.⠀
Foram aplicados questionários de qualidade de vida na saúde da mulher, avaliação funcional do assoalho pélvico e aferição da força muscular através do perineômetro, por ser um instrumento apontado como padrão-ouro para a avaliação do Assoalho Pélvico ( Músculos do Períneo).⠀
O tratamento consistiu em 10 sessões, com frequência de 03 vezes por semana, com duração de 50 minutos cada, iniciando pelo aquecimento respiratório e ativação do Powerhouse ( ou Core), seguidas pelos exercícios do método Pilates que englobavam mobilização, fortalecimento e alongamento, com ênfase no alinhamento e estabilização lombo-pélvica.⠀
Na Avaliação de Força do Assoalho Pélvico as participantes apresentaram grau 5 de força na pré-avaliação, permanecendo inalterados os graus na reavaliação. Notou-se contração consciente em ambas na avaliação inicial, porém com uso de músculos abdominais, o que não é o ideal. Já, ao final do tratamento a paciente 1 apresentou a contração isolada da Musculatura do Assoalho Pélvico.⠀
A força muscular do assoalho pélvico, verificada através da perineometria, apresentou melhora relevante, mais significativos na paciente 2, que era sedentária, confirmando um outro estudo que relacionaram que a menor incidência de Incontinência Urinária , associada à perda de força do Assoalho Pélvico pode ser atribuída aos benefícios da atividade física moderada, ao mecanismo de continência e a musculatura que foi exigida no tratamento proposto.⠀
O treinamento do Assoalho Pélvico, quando executado regularmente, proporciona a melhora da função muscular do assoalho pélvico, desta forma, acredita-se que a melhora da funcionalidade possa estar diretamente associada à diminuição do número de ⠀
perdas urinárias e, consequentemente, com a melhora da qualidade de vida dessas mulheres.
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Fonte: A influência do método pilates na musculatura do assoalho pélvico em mulheres no climatério:estudo de caso. Josiane Teresinha Bertoldi,Ariane Maiara Medeiros, Sabrina Oliveira Goulart. Cinergis Ano 16 - Volume 16 - Número 4 - Outubro/Dezembro 2015
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